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O multifacetado calendário eleitoral africano de 2024 oferece oportunidades para reforçar o multipartidarismo, fazer a transição para o constitucionalismo após golpes de Estado, e rejeitar manobras superficiais
As mortes ligadas à violência militante islâmica aumentaram 20% em 2023, causando mais de 23.000 vítimas mortais — um novo recorde. Mais de 80% destas mortes registaram-se no Sahel e na Somália.
A fuga aos limites de mandatos está na origem de uma série de disfunções de governança em África e está associada a níveis mais elevados de autocracia, corrupção, conflitos e propensão para golpes de Estado.
O aumento de 50 por cento do número de vítimas mortais ligadas a grupos militantes islâmicos no Sahel e na Somália no último ano ultrapassou o máximo registado em 2015, quando o Boko Haram estava na sua fase mais letal.
Na continuação de uma tendência de subida ao longo da última década, a ocorrência de eventos violentos ligados a grupos de militantes islâmicos em África, aumentou 22% enquanto o número de mortes aumentou 48%, em 2022.
A deterioração do ambiente de segurança no Sahel ocidental é marcada por uma série de diferentes atores, fatores e motivações, exigindo respostas contextualizadas.
O aumento do nível dos oceanos ameaça dezenas de metrópoles costeiras em rápida expansão da África, resultando em redução da área terrestre, inundações costeiras, tempestades mais poderosas e a necessidade de uma melhor mitigação.
A violência militante islâmica em África aumentou continuamente na última década, tendo duplicado só nos últimos 3 anos.
A violência de grupos extremistas contra civis é impulsionada por fatores específicos do contexto — queixas de grupos externos, intimidação para controlar o território e uma resposta a reações de segurança desproporcionais — que exigem uma maior mitigação a nível comunitário e um profissionalismo militar.