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Moscovo está a tentar ganhar influência em África sem investir nela, uma estratégia que só pode ganhar tração se certos líderes africanos virem a Rússia como um meio de validar o seu próprio domínio do poder, independentemente da vontade popular.
A aplicação de uma ordem internacional de formato russo na África teria repercussões desestabilizadoras para o continente.
A invasão da Ucrânia é um alerta para as implicações das tentativas da Rússia de exportar o seu modelo de governação para África — com consequências sérias para a soberania e estabilidade africanas.
O avanço democrático dependerá do reconhecimento e da valorização, por parte dos decisores políticos e da comunicação social, da autenticidade dos diversos processos eleitorais que ocorrerão no continente africano em 2025.
As mortes e os eventos violentos ligados a grupos militantes islâmicos em África mantiveram um ritmo quase recorde, com o Sahel e a Somália a representarem 79% das mortes relacionadas com estes grupos.
A China está a tirar partido dos seus exercícios militares com forças africanas para promover as suas capacidades expedicionárias e ambições geoestratégicas.
As eleições decisivas na África do Sul lançaram o país fora de pé. Para aceitar as oportunidades e os riscos, a África do Sul necessitará de líderes que coloquem o país acima dos partidos, de compromissos e de adesão aos princípios democráticos.
As campanhas de desinformação que procuram manipular os sistemas de informação africanos quase quadruplicaram desde 2022, desencadeando consequências desestabilizadoras e antidemocráticas.
Os esforços sistemáticos da Rússia para minar o processo democrático África têm inibido o seu desenvolvimento 24 países africanos.
O Centro África de Estudos Estratégicos realizará um programa de duas semanas para profissionais de nível intermediário do setor de segurança em África, os quais se destacam como líderes emergentes nas suas áreas. Com ênfase no intercâmbio entre pares, este seminário emblemático incorpora a missão do Centro África de promover a segurança em África visando melhorar a compreensão, proporcionar uma plataforma confiável para diálogos, construir parcerias duradouras e catalisar soluções estratégias.
Apesar dos sérios desafios, os jovens eleitores africanos procuram fazerem-se ouvir de modo a moldar um futuro mais democrático, estável e próspero.
Os esforços da China para remodelar as instituições e normas globais existentes dependem do apoio dos governos africanos, embora isto possa muitas vezes estar em desacordo com os interesses dos cidadãos africanos.