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Os grupos africanos de militantes islâmicos evidenciaram uma década de crescimento da atividade violenta, quase ininterrupta, embora o foco da mesma tenha mudado ao longo do tempo. Os grupos militantes no Sahel, na Bacia do Lago Chade e em Moçambique foram os que apresentaram os aumentos mais acentuados, em termos de atividade violenta, ao longo do último ano.
Não há apenas um único caminho para a COVID-19 em África, mas, sim, múltiplos e distintos perfis de risco. Esses perfis destacam o papel diferenciador que a imprensa livre, a transparência governamental e os conflitos desempenham na resposta à pandemia em África.
Os países africanos enfrentam diferentes níveis de risco que exigirão a adaptação de um conjunto diversificado de estratégias de resposta ao coronavírus. Os países mais vulneráveis podem não ser os primeiros a enfrentar o surto.
A ameaça da violência extremista na região norte de Moçambique explora as vulnerabilidades intrínsecas da desigualdade social, da insegurança relativa aos direitos de propriedade e da falta de confiança nas autoridades.