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Photo: Africa Center
A Associação dos Antigos Alunos senegaleses do Centro de Estudos Estratégicos de África (ASCESA) organizou um simpósio em Dakar, nos dias 5 e 6 de novembro, centrado no tema “Democracia Testada por Desafios de Segurança Emergentes na África Ocidental e no Sahel”. Estiveram presentes mais de 80 participantes, incluindo funcionários governamentais, oficiais militares superiores, investigadores, líderes da sociedade civil e diplomatas do Senegal e dos Estados Unidos.
Organizado em colaboração com o Ministério das Forças Armadas do Senegal, o Centro de Estudos Estratégicos de África, o Estado-Maior das Forças Armadas do Senegal e o Instituto de Defesa do Senegal, o simpósio abordou questões prementes relativas à democracia e à segurança na região. Os principais debates centraram-se na forma de equilibrar a segurança e a governança democrática num contexto de instabilidade crescente, de proteção dos direitos dos cidadãos sem pôr em causa as liberdades e de criar recomendações estratégicas para os Estados que enfrentam a insegurança.
Os principais oradores, incluindo o Ministro das Forças Armadas do Senegal e Antigo Aluno do CEEA, General Birame Diop, salientaram a dedicação da região à democracia e o papel vital da paz e da segurança na sua sustentabilidade. Os oradores analisaram igualmente o impacto da retirada dos Estados do Sahel da CEDEAO e propuseram soluções diplomáticas e económicas para a estabilidade regional.
Os debates sublinharam a natureza interligada da democracia e da segurança. Os participantes defenderam reformas na CEDEAO, o reforço da cooperação regional e uma governança mais inclusiva. O evento terminou com um apelo à liderança visionária e à unidade para enfrentar as ameaças transnacionais e defender os princípios democráticos. A colaboração, a responsabilização e a ação coletiva foram identificadas como essenciais para garantir uma paz e uma estabilidade duradouras na África Ocidental.
O simpósio concluiu com recomendações para promover a democracia inclusiva, reforçar a cooperação regional e reformar a CEDEAO de modo a refletir melhor as aspirações da população. Os peritos apelaram a melhorias na governança, a uma maior responsabilização militar e a uma maior ênfase na educação e participação dos jovens na elaboração de políticas para construir uma África Ocidental estável e unida.